Caso Henry Borel: Monique Medeiros perde ação contra secretário do Rio de Janeiro

Os desembargadores do Tribunal do Rio de Janeiro tomaram uma decisão unânime ao rejeitar o recurso apresentado pela defesa de Monique Medeiros contra o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha. Monique, que atuava como professora na rede municipal de ensino, buscava uma indenização em resposta às declarações de Ferreirinha. Ele havia afirmado que faria de tudo para mantê-la afastada das salas de aula após o trágico episódio envolvendo a morte do menino Henry Borel, filho de Monique — ela foi condenada sob acusação de participar do assassinato.
A defesa de Monique argumentou que essas declarações, juntamente com uma decisão da Secretaria Municipal de Saúde, resultaram em sua colocação em uma posição administrativa desfavorável, afastando-a de suas funções habituais. Monique Medeiros e seu ex-companheiro, o ex-vereador Dr. Jairinho, enfrentam acusações graves. Ambos estão presos, acusados de homicídio qualificado com tortura e sem direito de defesa da criança Henry Borel, que morreu aos quatro anos de idade. O crime ocorreu no apartamento da família na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
A expectativa agora gira em torno do novo julgamento dos dois acusados, que ainda não tem data marcada. O caso ganhou ainda mais atenção após o pai de Henry, Leniel Borel, ser eleito vereador no Rio de Janeiro em 2024. A plataforma de campanha dele foi justamente a proteção de crianças vítimas de abusos.
*Com informações de Rodrigo Viga
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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